segunda-feira, 6 de julho de 2009

Camisas Históricas: Fla Basquete

Primeiramente, quero anunciar a volta do blog. Fiquei sem postar nada por mais de um ano, pois não estava com tempo para produzir os mockups e réplicas.

Para promover essa volta à ativa, nada melhor do que homenagear o time de basquete do Flamengo, que nos útimos dois anos é, sem dúvida, o maior orgulho da "nação".

Comandado por Marcelinho, Duda e Baby (a partir do início de 2009), o grupo comandado por Paulo Chupeta conquistou o bi-campeonato brasileiro, sendo o de 2009 o título da primeira edição da NBB, que é a principal medida para a retomada dos grandes dias do basquete brasileiro. O rubro-negro ainda faturou a Liga Sul-Americana de Clubes 2009.

2008
A contratação de Duda, que se juntou ao irmão mais famoso Marcelinho, ambos flamenguistas de coração, deu ao Flamengo o tom desse grupo, o amor a camisa. O ano começou com tetra-campeonato carioca, 34º da história do clube. Mais o melhor estava por vir. O título brasileiro veio com um certa facilidade, apenas três derrotas, todas na fase de classificação. Na final o Flamengo varreu o Universo/Brasília e levantou seu quito título nacional. Marcelinho foi o cestinha do campeonato. O ano ainda marcou o vice-campeonato na Liga das Américas, com derrota na Argentina para os juízes e para o time do Regatas Corrientes.

2009
O ano de 2009 começou com 2 notícias ambíguas vindas do basquete. Enquanto jornais falavam da contratação do ex-jogador da NBA, Rafael "Baby" Araújo, as maiores atenções da mídia se voltavam para um possível fim do basquete rubro-negro. Salários atrasados a mais de 4 meses, demissões no departamento de esportes olímpicos marcaram a instabilidade para o time de basquete.

Sob dúvidas e atrasos nos salários, o Flamengo estreou na NBB e desde o começo o time liderou a fase de classificação. Paralelo a isso, o time conquistou a Liga Sul-Americana de Basquete, com apenas uma derrota e com Marcelinho mais uma vez como cestinha da competição.

Após uma mobilização de alguns torcedores, do vice presidente de esportes olímpicos, João Henrique Areias e do departamento de Marketing do Flamengo, criou-se a Fla Basquete. A organização seria responsável, individualmente por arrecardar fundos para manter o time. Graças à vendas de camisas a torcida rubro-negra ajudou a manter os salários em dia, somando-se verbas com parceiros como a Cia do Terno.

Enquanto isso, a NBB se aproximava dos playoffs. O Flamengo terminou a fase de classificação em primeiro, com 26 vitórias e apenas 2 derrotas. Na fase de mata-mata o Flamengo varreu o Pinheiros e Joiville na sequência e chegou a mais uma final, tendo novamente o Universo/Brasília como adversário.

O primeiro jogo, em Brasília, foi duro, mas a Flamengo tomou a ponta do placar no 3º quarto e soube controlar o jogo nos momentos decisivos, terminando com vitória rubro-negra por 81 x 74.

O segundo jogo marcou uma outra parceria de sucesso: Flamengo e Arena Multiuso HSBC. O Flamengo começou bem com uma roubada e enterrada de Jefferson. O time terminou na frente o primeiro quarto. Mas uma atuação impecável de Alex e Valtinho da linha dos 3 pontos, deu ao Brasília a vantagem no placar ao fim do primeiro tempo. O Flamengo chegou a se recuperar no placar no 3º quarto, mas erros do time da Gávea, que forçava muitos arremessos da linha de 3 deram a vitória ao Brasília por 81 x 71.

Com a impossibilidade do título, já no terceiro jogo, em casa, esperava-se um público menor, mas o que se viu foi o contrário. A torcida estava em peso para apoiar o time que obteve uma vitória fácil por 99 x 78. O primeiro tempo, foi equilibrado. Mas após o intervalo, Fred acertou algumas bolas decisivas de 3 pontos, enquanto Alex não conseguia converter muitas bolas de longe. Com a vantagem o time soube controlar o jogo até o fim.

O quarto jogo foi o mais fraco tecnicamente, após empatar o jogo nos últimos segundos, o Flamengo errou muito na prorrogação e acabou derrotado por 82 x 78.

O quito e decisivo jogo, foi mais uma vez na Arena da Barra. Desta vez, todos os 15 mil ingressos foram vendidos. O clima da torcida era de confiança, apesar do equilíbrio na série. Depois de um título fácil em 2008 e um caminho igualmente tranquilo até a final da NBB, o equilíbrio fez bem a decisão, que tomou proporções épicas. O jogo começou com o Flamengo abrindo pontos de vantagem, mas após uma briga em quadra, que já se anunciava com o andamento da série, Baby do Fla e Cipriano do Brasília acabaram expulsos de quadra. A perda foi muito mais significativa para o rubro-negro, que perdeu sua referência para a bola de segurança no ataque e ainda grande parte de seu poderio defensivo. Mas com Jefferson e Wágner se esforçando para suprir Baby nos rebotes, e uma atuação afiada nos ataques de Marcelinho, Duda e do próprio Jefferson, o Flamengo sempre manteve a frente no placar. O time abria alguns pontos, que o Brasília sempre conseguia recuperar, mas ao final do último quarto o time acertou as jogadas decisivas, enquanto o Brasília não o fez. Vitória por 76 x 68 e bi-campeonato nacional.

A primeira edição da NBB foi devidamente carimbada pelos heróis do Flamengo, com paulistas e tudo mais que se tem direito. Os jogadores do Flamengo deram uma lição de amor, raça e perseverança. Seis meses depois de terem seus empregos ameaçados e salários atrasados os jogadores não se abalaram e entraram de vez para a história do clube e no coração da nação.

A premiação da NBB contou com domínio dos atletas do Flamengo:

Marcelinho (cestinha, melhor jogador, melhor ala e craque da galera), Baby (melhor pivô), Fred (sexto homem) e Paulo Chupeta (técnico do ano) obtiveram prÊmios individuais, enquanto a equipe faturou o melhor ataque com média de 91,8 pontos por jogo.

Abaixo as camisas, respectivamente, dos títulos Brasileiro 2008, Liga Sul-Americana 2009 e NBB 2009:







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